quinta-feira, 21 de agosto de 2008

O Que há De Bom Em PARANAGUÁ?

VOCÊ EM FOCO esta semana teve o privilégio de conhecer o trabalho dos barqueiros que fazem a travessia Paranaguá – Ilha dos Valadares.
“São pessoas simples, que usam o turismo como meio de ganhar o pão de cada dia.”
Conversamos com o Sr. Odilor, Que nos levou para fazer um "Tour" pelo manguezal do Itiberê, um lugar fascinante, que guarda muitas surpresas e riquezas naturais.

“Trabalho com barcos aqui na Baía, há quatro meses, mas desde pequeno vivi no meio de pescadores em Guaraqueçaba”.
No meio da travessia dividimos o barco com mais duas passageiras: Dona Nancir Martins Nascida e criada em Guaraqueçaba, e sua filha Denise Bonifácio, moradoras na Ilha dos Valadares.

“Já Morei em Guaraqueçaba, Curitiba, Mas é de Paranaguá que eu gosto uma cidade Calma, sem violências, onde me sinto segura para Criar meus filhos e netos” Dona Nancir Orgulhosa de ser Residente da Cidade.

“Acho que a travessia de barcos facilita bastante para as pessoas que tem dificuldades em atravessar a passarela, como minha mãe que tem muito cansaço nas pernas.”

Além de ser um atrativo turístico, o passeio de canoas pelo Rio Itiberê, valoriza as origens da nossa terra.
Em resposta de algumas de nossas perguntas Sr. Odilor afirma com clareza seu prazer em trabalhar com barcos e garante que dá para tirar seguramente o sustento da família no final do mês.

Quando perguntamos se ele algum dia já tinha feito algum salvamento, ele afirmou:
“Já fiz o salvamento da minha própria filha, ela não foi criada em cidade litorânea e um dia fomos tomar banho em Guaraqueçaba e sem perceber ela foi arrastada, tive que correr até onde ela estava e tentar resgatar. Consegui!”


Existe algum equipamento salva vidas no barco?
Temos alguns coletes, que podem ajudar em um momento de emergência.


Qual a Profundidade do rio Itiberê?
Aqui em época de maré cheia tem de 2 a 5 Metros de profundidade.
[Fundo ein?]

Quais os melhores horários para essa travessia?
Se for para um passeio aos arredores do manguezal é bom quando a maré está cheia, não existe um horário preciso, porque depende da lua também, mas numa época como hoje, a partir das 11h30min da manhã a maré começa a encher.


“Convido a todos os Parnanguaras e turistas que venham conhecer as margens do rio Itiberê e as belezas naturais que aqui guardam, é um passeio econômico, diferente, não estamos agredindo a natureza, pois é a remo, e é muito bom para esfriar a cabeça, relaxar, tem uma brisa espetacular!”.

-Todos esses barqueiros e pescadores que sobrevivem da margem do Rio Itiberê, estão de parabéns pela dedicação em melhor atender os turistas, além de reforçar nossas raízes, patrocina a cidade de Paranaguá.
Vários e Vários Turistas passam diariamente pelos barcos do Sr. Odilor, Sr. Antonio, e muitos outros, Desejamos que voltem mais vezes e prestigiem o que há de melhor em Paranaguá!


A IMPORTÂNCIA DOS MANGUES [Fonte Wikipédia]
Os manguezais desempenham importante papel como exportador de matéria orgânica para os
estuários, contribuindo para a produtividade primária na zona costeira. Por essa razão, constituem-se em ecossistemas complexos e dos mais férteis e diversificados do planeta. A sua biodiversidade faz com que essas áreas se constituam em grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies típicas desses ambientes, como para animais, aves, peixes, moluscos e crustáceos, que aqui encontram as condições ideais para reprodução, eclosão, criadouro e abrigo, quer tenham valor ecológico ou econômico. Com relação à pesca, os manguezais produzem mais de 95% do alimento que o homem captura no mar. Por essa razão, a sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
Com relação à dinâmica dos
solos, a vegetação dos manguezais serve para fixar os solos, impedindo a erosão e, ao mesmo tempo, estabilizando a linha de costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constituem ainda importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas, por exemplo, como aquelas por metais pesados
.

[Por Gabriel e Jussara Machado]

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